Juliana Nakano (Moderador(a) CRMV 65757-SP)
01/11/2024
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Pacientes com trauma: como a equipe do estabelecimento pode acolher e dar suporte ao tutor
Estudos da American Animal Hospital Association (AAHA) indicam que tutores de pets traumatizados enfrentam altos níveis de estresse, ansiedade e, em alguns casos, até depressão. Por isso, acolher o tutor com empatia é essencial. O primeiro contato da equipe deve ser marcado pela escuta ativa e compreensão, criando um ambiente seguro para que o tutor se sinta à vontade para compartilhar suas angústias.
A comunicação clara é o segundo pilar desse acolhimento. Um tutor bem informado se sente mais confiante em relação ao tratamento do pet. Aqui, o uso de uma linguagem simples, sem jargões médicos complicados, faz toda a diferença. Garantir que o tutor compreenda cada etapa do processo de tratamento e responda a todas as dúvidas é um fator crucial para o sucesso da recuperação do pet.
A importância do suporte emocional contínuo
Cuidar de um pet traumatizado pode gerar um peso emocional considerável no tutor. Traumas severos, como atropelamentos ou agressões, podem despertar sentimentos de culpa e impotência. Para minimizar esse impacto, muitas clínicas veterinárias têm adotado protocolos de acolhimento que incluem sessões de aconselhamento e orientação.
Além disso, as mudanças também são um desafio, já que muitas vezes o ambiente doméstico precisa ser adaptado às novas necessidades do animal, o manejo do pet precisa ser alterado considerando a forma de alimentação, a administração de medicamentos e em alguns casos, o suporte às necessidades fisiológicas. O tutor também deve estar preparado e bem orientado para lidar com mudanças no comportamento, considerando a possibilidade do desenvolvimento de ansiedade e medo por parte do pet.
A orientação deve ser contínua. O tutor deve ter acesso a materiais educativos que expliquem detalhadamente como proceder com os cuidados diários, sendo de extrema importância o contato regular entre o veterinário responsável e a família. Um estudo publicado pelo Journal of Veterinary Behavior em 2022 destaca que a comunicação eficaz entre a equipe veterinária e o tutor é um fator determinante para o sucesso do tratamento. Para garantir essa eficácia, a equipe deve oferecer suporte constante, desde a chegada ao hospital até o acompanhamento pós-operatório.
Nossa função como profissionais da saúde é dar suporte clínico ao nosso paciente e fornecer apoio e orientação aos tutores, considerando que o cuidado no dia a dia e o relacionamento entre o pet e seu tutor são fundamentais para o processo de recuperação do paciente traumatizado.
Como você percebe a sua influência no processo de suporte ao tutor do pet traumatizado? O que você considera fundamental no primeiro contato após o trauma e no acompanhamento pós alta?
Comente aqui e convide um colega para participar dessa conversa!
A comunicação clara é o segundo pilar desse acolhimento. Um tutor bem informado se sente mais confiante em relação ao tratamento do pet. Aqui, o uso de uma linguagem simples, sem jargões médicos complicados, faz toda a diferença. Garantir que o tutor compreenda cada etapa do processo de tratamento e responda a todas as dúvidas é um fator crucial para o sucesso da recuperação do pet.
A importância do suporte emocional contínuo
Cuidar de um pet traumatizado pode gerar um peso emocional considerável no tutor. Traumas severos, como atropelamentos ou agressões, podem despertar sentimentos de culpa e impotência. Para minimizar esse impacto, muitas clínicas veterinárias têm adotado protocolos de acolhimento que incluem sessões de aconselhamento e orientação.
Além disso, as mudanças também são um desafio, já que muitas vezes o ambiente doméstico precisa ser adaptado às novas necessidades do animal, o manejo do pet precisa ser alterado considerando a forma de alimentação, a administração de medicamentos e em alguns casos, o suporte às necessidades fisiológicas. O tutor também deve estar preparado e bem orientado para lidar com mudanças no comportamento, considerando a possibilidade do desenvolvimento de ansiedade e medo por parte do pet.
A orientação deve ser contínua. O tutor deve ter acesso a materiais educativos que expliquem detalhadamente como proceder com os cuidados diários, sendo de extrema importância o contato regular entre o veterinário responsável e a família. Um estudo publicado pelo Journal of Veterinary Behavior em 2022 destaca que a comunicação eficaz entre a equipe veterinária e o tutor é um fator determinante para o sucesso do tratamento. Para garantir essa eficácia, a equipe deve oferecer suporte constante, desde a chegada ao hospital até o acompanhamento pós-operatório.
Nossa função como profissionais da saúde é dar suporte clínico ao nosso paciente e fornecer apoio e orientação aos tutores, considerando que o cuidado no dia a dia e o relacionamento entre o pet e seu tutor são fundamentais para o processo de recuperação do paciente traumatizado.
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